2.1.18

8.5.17


 


PONTO DE GRAVIDADE

CICLO DE CONVERSAS ALEATÓRIAS COM INVESTIGADORES DE VÁRIAS ÁREAS



13 DE MAIO A 17 DE JUNHO

TODOS SÁBADOS ÀS 18H

Entrada Livre


13 MAIO |  18H

CSI: TOXOPLASMA - INVESTIGANDO CAUSA DE MORTE NO CONTEXTO DA INFECÇÃO POR UM MUITO BEM-SUCEDIDO PARASITA. | JOANA LOUREIRO *


Na ofensiva contra o ataque pelos muitos micróbios que nos infectam todos os dias, as células do nosso sistema imunitário empregam inúmeras estratégias. Muitas vezes a estratégia escolhida por algumas das nossas células é a morte. Irei discutir como o "suicídio celular” é um beco sem saída para a célula mas talvez uma forma de limitar a infecção e proteger o bem maior do organismo.  


* Cresceu em Várzea de Ovelha e Aliviada, uma pequena freguesia de Marco de Canaveses, potencialmente reconhecida apenas por ser a terra natal de Carmen Miranda, uma prima de Antero Loureiro, avô paterno da Joana. Aos 21 anos é aceite no Programa Gulbenkian de Doutoramento de Biomedicina e ruma aos Estados Unidos, à Universidade de Harvard e depois ao MIT, para estudar o citomegalovirus humano. Parte para a Universidade Rockefeller em Nova Iorque para fazer um pos-doc. Desta vez para estudar o vírus da hepatite C. Em Abril de 2014 Joana regressa a Portugal ao Instituto Gulbenkian de Ciência, desta feita estudando como interage com o sistema imunitário o parasita Toxoplasma gondii.



20 MAIO |  18H

MADE IN CHINA: THE INPUT FEEDER OF THIS MACHINE | ANA PEREIRINHA  *


Nesta conversa vou falar sobre a nova poesia proletária digital e o que se esconde nas costuras dos nossos artefactos Made in China. 


* trabalha em edição desde 1999 e é actualmente editora de autores portugueses na Editorial Planeta. Integra a direcção da Galeria Monumental, em Lisboa. Mestre em Literatura e Cultura Portuguesa pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa com uma dissertação sobre a obra de Maria Gabriela Llansol (1993). Autora da «Biografia Cronológica» de Alexandre O’Neill incluída na edição da sua Poesia Completa da IN-CM. Doutoranda, desde 2016, do Programa em Teoria da Literatura da FLUL.



27 MAIO |  18H

TRUQUES E INUTILIDADES | NUNO AMADO *


Em Kafka, parece haver uma equivalência entre a necessidade de escrever e a necessidade que alguns dos protagonistas dos seus contos têm de exercer as actividades inúteis para as quais parecem ter vocação. O protagonista de “Investigações de um cão” não é capaz de renunciar àquilo para que está vocacionado, o que parece conduzi-lo a uma vida inútil. Tentarei mostrar que, mediante a aprendizagem de certos truques, é possível a este protagonista remediar a inutilidade para a qual nasceu vocacionado.


* Doutorou-se no Programa em Teoria da Literatura (Universidade de Lisboa), com uma dissertação sobre Fernando Pessoa. Completou o seu Mestrado em 2008, também no Programa em Teoria da Literatura, com uma dissertação sobre Franz Kafka. Colabora regularmente com o projecto “Estranhar Pessoa: um Escrutínio das Pretensões Heteronímicas”, e os seus principais interesses são Literatura, Filosofia, e as obras de Pessoa, Kafka e Hemingway.



3 JUNHO |  18H

PORTUGAL E O MUNDO | ANTÓNIO RAIMUNDO *

Apesar das suas limitações internas, Portugal dispõe de relações externas relativamente extensas e dinâmicas, centradas em três dimensões principais: a Europa, o Atlântico e o Mundo Lusófono. A intervenção fará um balanço geral da evolução das relações externas portuguesas no período democrático e dos principais desafios que enfrenta presentemente.


* é investigador no Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa e no Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho. Doutorou-se em 2012 em Relações Internacionais pela London School of Economics and Political Science. Trabalha sobre mudança e continuidade nas relações internacionais, integração regional, política externa, e relações pós-coloniais.



10 JUNHO |  18H

“CENAS COM PLANTAS” | ANTÓNIO GOUVEIA * & MARIA SEQUEIRA MENDES *


As plantas são, com alguma frequência, uma personagem secundária nos mais variados enredos teatrais. Servem para cortejar donzelas, para envenenar ou curar reis, para drogar ou fazer sonhar amantes. Nesta conversa António & Maria respondem à botânica e ao teatro, falando sobre cenas de corte, de sexo e de morte.


* É diretor do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra e investigador da Cátedra UNESCO em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento
Sustentável. Doutorado em Ecologia, os seus interesses de investigação abrangem a diversidade e ecologia das plantas, a história e comunicação da ciência.


* É professora adjunta na Escola Superior de Teatro e Cinema. Doutorou-se no Programa em Teoria da Literatura (Universidade de Lisboa). De momento, encontra-se a ler tudo o que encontra sobre lisonja para no futuro escrever um livro aborrecido sobre o tema.



17 JUNHO |  18H

A IMAGEM QUE ACERTA: SOBRE A PRESENÇA DE ESPÍRITO DO JOGADOR | NÉLIO CONCEIÇÃO *


Trata-se de repensar a questão do jogo e a sua pertinência estética. O gesto e o corpo do jogador podem ser vistos como um mecanismo, ou talvez como um palco, onde a presença de espírito é posta ao serviço da criação.


* concluiu a licenciatura em Filosofia pela Universidade de Coimbra em 2005. Posteriormente, leccionou no ensino secundário. Em 2013, concluiu um doutoramento em Estética, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com uma tese que desenvolve as relações entre filosofia e fotografia. Nesta mesma faculdade é investigador no AELab –Laboratório de Estética e de Filosofia das Práticas Artísticas do IFILNOVA – Instituto de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa. Actualmente desenvolve um projecto de pós-doutoramento sobre as relações entre arte, jogo e imagem, explorando as ramificações filosóficas e artísticas da obra de Walter Benjamin. É autor da novela Cenários, publicada em 2008. Tem colaborado em projectos de fotografia e em publicações de carácter literário e ensaístico.


 

24.2.17

ACOLHIMENTO


PARQUE TEMÁTICO

Vasco Araújo

Inauguração: 4 de Março de 2017, 17h30
4 de  Março a 21 de Abril de 2017

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Quinta a Sábado das16h às 20h
 

No dia 4 de Março de 2017, pelas 17h30, o Espaço Cão Solteiro inaugura Parque Temático, de Vasco Araújo, que apresenta uma obra em vídeo com o mesmo nome - objecto de censura no ano de 2016, por parte da Fundação Bissaya Barreto. Tendo sido desbloqueada esta situação no início de 2017, mostra-se agora a versão original tal como todo o processo anterior.

1.2.17

ACOLHIMENTO . PERFORMANCE


A BONECA DE PORCELANA, A PEQUENA 
AMAZONAS E O OPOSITOR DEFICIENTE

LARA BOTICÁRIO

10 de Fevereiro – sexta das 17h às 19h30 (Parte I)
11 a 18 Fevereiro - na montra (Parte II)
18 de Fevereiro – sábado às 19h30 (Parte III)

Rua Poço dos Negros 120
entrada livre


Inspirado numa vida quotidiana, de fervorosas convicções e comoções, que frequentemente reúne experiências,
fragmentos de vida, memórias, a Boneca de Porcelana, a Pequena Amazonas e o Opositor Deficiente, funciona
como um de trabalho próximo do biográfico, onde a fronteira entre o factual e a ficção se dissipa com o passar de um tempo.

Lara Boticário (PT) vive e trabalha em Lisboa. Licenciou-se em Pintura na Escola de Tecnologias Artísticas de Coimbra (ARCA-ETAC) em 2000; no mesmo ano entrou no curso de Design Gráfico na escola ETIC em Lisboa. Entre 2003 e 2007, frequentou o programa Independent Studies na MAUMAUS - School of Visual Arts, em Lisboa. Em 2008, estudou na Malmö Art academy e mais tarde completou o Master of Fine Arts no Dutch Art Institute em Arnhem, Holanda. A artista já expôs e performou em Viena, Lisboa, Porto, Nottingham, Malmö, Teerão, Dakar, Madrid, Bilbao, Suiça, Roterdão, Arnhem, Islândia e São Paulo.



Performance desenvolvida em residência na FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e apresentada em São Paulo (FAAP) e em Bruxelas (Les Ateliers Claus).

Agradecimentos: Cão Solteiro, Joana Dilão, Susana Pedrosa, Ana Monteiro, Inês Brito, Rui Vilela, Maria Braga
ACOLHIMENTO

REWIND
Nuno Fonseca & Paula Garcia



Temps d'Images Lisboa 2016

Espetáculo, estreia absoluta

"Viver é passar de um espaço para outro, tentando, tanto quanto possível, não colidir", Georges Perec em Espèces d'espaces

A exploração dos espaços é virtualmente infinita e feita em todas as direcções. Porém cada um dos percursos deixa um rasto que lentamente se desvanece. E o desaparecimento desse rasto revela uma lei oculta que rege a história do universo, das vidas e das acções dos homens e das mulheres: a entropia. Embora invisível, ela manifesta-se em cada movimento, em cada um dos gestos daqueles que procuram passar de um espaço para outro evitando a inevitável colisão.

Criação - Nuno Fonseca & Paula Garcia
Interpretação - Paula Garcia e Sónia Baptista
Texto - Nuno Fonseca, Paula Garcia, Sónia Baptista e excertos de A Tragédia de Macbeth de Fernando Villas-Boas
Sonoplastia - Nuno Fonseca
Luz - Raquel Melgue
Vídeo - André Godinho e João Maio Pinto
Design gráfico - João Maio Pinto
Produção - Cedro Plátano
Coprodução - Temps d’Images Lisboa / DuplaCena
Apoios e parcerias - Teatro Cão Solteiro, Pólo Cultural Gaivotas Boavista
Agradecimentos - Paula Sá Nogueira, Daniel Makosch, Teatro Praga.

duplacena@duplacena.com | Telf. 213465117 (14h às 18h)

Programa completo: http://www.tempsdimages-portugal.com/2016/programa/total.html

ISTO É UMA TRAGÉDIA
CÃO SOLTEIRO & VASCO ARAÚJO

17 A 20 NOVEMBRO 2016
MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL





Há um certo entendimento poético do mundo, eventualmente maioritário, que descreve a existência humana e as relações entre pessoas como um desencontro absurdo. As pessoas não se percebem nem percebem o que vêem, tudo nos escapa, seremos sempre insuficientes, estaremos sempre solitários, etc. Perante a dificuldade sugere-se que mais vale o silêncio ou que calar-se será o melhor modo de descrever a existência.
Isto é uma tragédia escolhe um outro ponto de vista. Os dias são o que são, as conversas são o que são. Não existem entendimentos perfeitos e portanto os imperfeitos também não. Isto é isto. Perante a evidência mais vale conversar, falar sem fim, sem interrupção, sem consequência ou finalidade. Nada fica.
Em Isto É Uma Tragédia tudo o que há para ver está à mostra. Não se esconde o final para o largar no final, nem a identidade para a revelar no momento certo, não se usam mistérios, não se fazem revelações.
O desafio deste espetáculo é desaparecer como a vida.




Um espectáculo de Cão Solteiro & Vasco Araújo em colaboração com José Maria Vieira Mendes, construído por Daniel Worm D’Assumpção, Emídio Buchinho, Joana Dilão, Maria Sequeira Mendes, Mariana Sá Nogueira, Nuno Fonseca, Patrícia da Silva, Paula Sá Nogueira, Raimundo Cosme e Sónia Baptista.
João Calixto, Mestra Rosário Balbi, Nuno Tomaz, NTheias.
Agradecimentos: Fundação Calouste Gulbenkian, Culturgest, Companhia Olga Roriz, Rute Reis – ESTC, Digiset, Alice e João Brandão, Diogo Melo, Filipe Pereira, Lara Morais, Matias Braga, Tiago Jónatas.
Co-produção Cão Solteiro e Maria Matos Teatro Municipal
Cão Solteiro é uma estrutura financiada por República Portuguesa | Cultura e Direção-Geral das Artes

2.4.16

CÃO SOLTEIRO . CICLO DE CONVERSAS

 
CÃO SOLTEIRO
PONTO DE GRAVIDADE
CICLO DE CONVERSAS ALEATÓRIAS COM INVESTIGADORES DE VÁRIAS ÁREAS

2 DE ABRIL A 7 DE MAIO
TODOS SÁBADOS ÀS 18H
Entrada Livre


Como tomamos decisões e o que é uma boa decisão? De que modo nos ajudam as gargalhadas enlatadas numa série? Trabalhamos em prol da posteridade ou procuramos a todo o custo despromover-nos e evitar ser lembrados? Como nos ensinam os jogos de computador a pensar? Quando devemos rejeitar a influência e a amizade de algumas pessoas? Estes são os temas do ciclo de conversas que se inicia no sábado, dia 2, às dezoito, no Cão Solteiro. 

2 ABRIL | 18h
DECISÕES | JOANA SÁ*

Todos os dias temos de tomar decisões, muitas das quais inconscientes. Inconscientes são também muitas vezes as decisões que são tomadas por nós. Mas o que quer dizer tomar uma boa decisão? Que tipo de informação é necessária?
Durante esta conversa iremos tentar convencer-nos de que saber fazer (algumas) contas é muito útil. E que o método científico nos pode ajudar a resolver questões tão fundamentais como: Valerá a pena fazer um desvio para ir a uma bomba de gasolina mais barata? E se a fila tiver 5 carros? Qual é a melhor altura do ano para procriar em Portugal? E na Indonésia?
Se tivermos tempo, também podemos falar sobre eleições, decisões políticas e tentar perceber se o Maduro está certo e se a CIA matou o Chávez e deu cancro ao Lula e à Dilma.

* Entrou para o Programa Gulbenkian de Doutoramento em Biomedicina e desenvolveu a sua tese de doutoramento na Universidade de Harvard, nos EUA. É coordenadora do Programa de pós-graduação Ciência para o Desenvolvimento e investigadora independente no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) desde 2011, onde o seu grupo de investigação se dedica a perceber como utilizar o método científico para melhorar o processo decisório, principalmente em política.


9 ABRIL – 18h
GARGALHADAS ENLATADAS: QUE FELICIDADE!  | CATARINA MOURA*

Apesar de serem frequentemente associadas a sitcoms de fraca qualidade, as gargalhadas enlatadas nunca foram completamente afastadas da televisão: afinal, é um descanso sabermos quando temos que rir. Há nelas qualquer coisa de sociedade da produção, pelo menos em dois aspectos: a infinita reprodução do mesmo som maquinal (apesar de muitas vezes originado em audiências de pessoas), e a camada de felicidade que acrescentam aos programas. Alguns produtos televisivos recusam-nas, elas não estão na sua filosofia. Acontece no The Office (UK) porque, como nos explica o mockumentary de Ricky Gervais e Stephen Merchant, a vida não é assim tão engraçada.

* É licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde fez ainda uma pós-graduação em Artes da Escrita e termina agora o Mestrado em Estudos Ingleses e Norte-Americanos. Ao mesmo tempo, é jornalista freelancer para o Público, na secção de Cultura.

16 ABRIL | 18h
FALSIFICAÇÕES EM ARTE | TERESA GONÇALVES*

Saber que uma obra de arte é falsa influencia a nossa opinião acerca dessa obra e tem consequências importantes na vida das pessoas que se interessam por arte.

* Nasceu, estudou e vive em Lisboa. É a autora de Fakes in Art (2013), edição da sua tese de doutoramento(FLUL). Interessa-se por cinema, estética, música e discussões em que problemas prosaicos dão origem a investigações improváveis.


23 ABRIL | 18h
A POSTERIDADE SEGUNDO ALEXANDRE O’NEILL | JOANA MEIRIM *

A conversa tem como ponto de partida as diferentes formas como os poetas lidam com as ambições literárias e como encaram a posteridade. Uns têm esperança de que a fama póstuma recompense os silêncios dos contemporâneos; outros parecem ter a certeza de que o futuro garante a sua celebridade, escrevendo uma obra como quem escreve uma carta à posteridade; e alguns desvalorizam a ideia de um plano que assegure a sua fama póstuma. É sobre este último grupo que a conversa vai incidir tomando como exemplo o caso do poeta Alexandre O’Neill. O projecto poético de O’Neill visa a despromoção de si e dos outros, fazendo poemas “sem intenção de publicidade” e considerando que a sua mortalidade humana e literária são uma e a mesma coisa.

* Doutorou-se em Teoria da Literatura (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) com uma tese sobre diferentes maneiras de encarar a posteridade, estudando os casos de Jorge de Sena e de Alexandre O’Neill. É investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da Universidade Católica Portuguesa e professora de Português no Ensino Secundário.


30 ABRIL | 18h
A ARTE DE RECUSAR AMIGOS | MARIA SEQUEIRA MENDES*

Quando, em 1937, o livro How to Make Friends and Influence People foi publicado, ninguém esperava um grande sucesso de vendas. A obra de Dale Carnegie pretende “ajudar-nos a fazer amigos rapidamente e com facilidade, bem como a aumentar a nossa popularidade, influência e prestígio”. Mas serão estes propósitos desejáveis? Note-se que bons reis e heróis têm amigos fiéis, enquanto os vilões costumam ter e ser maus amigos (tantas vezes mascarados de pessoas afáveis). Os leitores de romances sabem que devem duvidar de algumas personagens assim que elas aparecem – como sucede com Long Silver John, em Treasure Island, cuja “silvered tongue” indicia perigosos traços de personalidade. A ficção é bem melhor do que a vida neste aspecto, dado que os nomes das pessoas que nos rodeiam não parecem revelar características particulares sobre a sua personalidade. Daí resulta a necessidade de perceber 1) em que consiste a arte de fazer amigos, 2) como distinguir amigos de inimigos, e 3) defender (contra Carnegie) que em muitos casos recusar a amizade e a influência de algumas pessoas é absolutamente imprescindível.

* É professora adjunta na Escola Superior de Teatro e Cinema. Doutorou-se no Programa em Teoria da Literatura, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. De momento, encontra-se a ler tudo o que encontra sobre lisonja para no futuro escrever um livro aborrecido sobre o tema.

7 MAIO| 18h
PLAYSTATION | NUNO FONSECA*

De Bertie the Brain (1950) ao Minecraft (2011) ou às mais recentes aplicações lúdicas para smartphone, sucessivas gerações de jogadores puderam crescer imersas em universos digitais revelados por ecrãs de raios catódicos e telas de cristais líquidos, onde podiam combater inimigos pixelizados, competir com algoritmos resilientes, representar personagens cintilantes em narrativas labirínticas ou gerar mundos de areia ubíqua, bastando para isso premir dois ou três botões, agitar um 'joystick' ou fazer deslizar os dedos em superfícies acrílicas. Essa experiência, feita de sensações visuais, auditivas e hápticas, de percepções e acções ergódicas, mas também de fluxos de energia libidinal e libertação de endorfinas, serviu para nos treinar em processos de pensamento e acção que contaminaram muitas outras esferas do nosso quotidiano, de tal modo que se pôde começar a falar, a determinada altura, de ludificação da cultura.
Nesta conversa propõe-se discutir recursos e processos lúdicos nas práticas artísticas contemporâneas que convocam e revocam as experiências estéticas dos jogos de computador.

* É investigador do Instituto de Filosofia da Nova e tem leccionado no departamento de Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a disciplina de “Retórica e Argumentação” (2012-2014). Doutorou-se, em 2012, na Universidade Nova de Lisboa em Filosofia, na especialidade de Epistemologia e Filosofia do Conhecimento, trabalhando sobre questões de representação e de percepção.

Com o Apoio da dgARTES | REPÚBLICA PORTUGUESA Cultura
 

27.11.15

acolhimentos de dezembro


 22 e 23 dezembro | 21h
FREDERICO SERRA
DIAGONAL
Esta apresentação informal não tem texto descritivo.
Um performer, cerca de uma hora.
Entrada Livre.


 

 16 dezembro | 21.30h
 SILLY SEASON

CONVERSA-AMENA-COM-OS-SILLYSEASON-SOBRE-PRADO-DE-FUNDO

Quase a chegar ao fim de 2015, nós os SillySeason, convidamo-vos a participar num balanço final anual do que têm sido estes três últimos anos de trabalho e criação. Quais as ideias, métodos e formas que temos vindo a privilegiar, e todos os futuros projectos com que sonhamos. Uma conversa com especial destaque para PRADO DE FUNDO, o nosso mais recente projecto que conta com o apoio à criação da Direcção-Geral das Artes. 

Aproveitamos para agradecer a todos os que têm vindo ter connosco ao longo do tempo, por azar ou por convicção, e desejar-vos um Bom Ano de 2016!



 5 e 6 dezembro | 21h
 SARA LEITE

FOR MADMAN ONLY 1.0
THE ARTIST IS LONELY

reservas: 916 327 797
preço: 3€


.

19.11.15

em cena



 .

Cão Solteiro & Companhia Nacional de Bailado

MORCEAU DE BRAVOURE

um espectáculo com a colaboração de André Godinho
em cena no Teatro Camões

ÚLTIMO FIM DE SEMANA !
quinta, sexta e sábado | 21h
domingo | 16h






.

2.11.15

acolhimento: Ricardo Santanna


.
Projecto Vernissage & Ricardo Santanna
 
Vernissage II
 
Exposição Colectiva de Fotografia, Vídeo e Curta-Metragem 
5 a 8 Nov | 19h | entrada 2 €



 dia 5 / quinta
Curta-metragem Duarte Coimbra
Fotografia Marta Jesus

dia 6/ sexta
Fotografia Carlota
Fotografia  Patrícia Ferreira

dia 7/ sábado
Fotografia Alexandre Abreu
Documentário Rita Figueiredo

dia 8 /domingo
Curta-metragem Duarte Coimbra, Gonçalo Perestrelo e Ricardo Santanna
Vídeo Medalha d ́Ouro
Fotografia Rui Palm

.

30.10.15

acolhimento: Sónia Baptista /residência e apresentação

 .

Programação do Festival Temps D'Images 
DOIS ESPECTÁCULOS DE SÓNIA BAPTISTA

 sexta, sábado e domingo
30 e 31 Out | 1 Nov

In the Fall the Fox, e na Queda Raposar
no cão solteiro às 19h
.
A Falha de onde a Luz
no alkantara às 21.30h
.
lançamento do Livro do raposar
bar irreal | 24 out.
 

INFORMAÇÕES E RESERVAS
E-mail: duplacena@duplacena.com // T.+351 213 465 117 (dias úteis das 10h00 às 18h00)
Preço: 5,00 €
Bilhete em conjunto para os dois espectáculos da Sónia Baptista apresentados no TDI: 8,00 €

.



14.9.15

em preparação

.


Cão Solteiro & CNB

em ensaios de 
MORCEAU DE BRAVOURE


acolhimento


.
Plataforma285
residência artística
para construção de
RUN AMANDA RUN 




28.6.15

parceria com a STET - Livros & Fotografias

.

EDIT – feira de edições de Lisboa
27 - 28 de Junho | Sábado - Domingo | 14 - 20h
Galeria Monumental - Campo Mártires da Pátria, 101



através da parceria com a STET - Livros & Fotografia
à venda Cadernos de Texto e Cadernos de Imagens, edições do Cão Solteiro

 

19.5.15

Espaço do Tempo / Montemor-o-Novo



cão solteiro & afonso cruz
 ENCICLOPÉDIA: X
na

PT.15
Plataforma Portuguesa de Artes Performativas

5 de junho . 23.30h . convento da saudação




.

25.3.15



.

CÃO SOLTEIRO
na
 PECHA CUCHA NIGHT

28 de março .  22.30h  .  teatro cinearte/ bar a barraca


16.3.15

acolhimento


.

residência de criação / março

SÓNIA BAPTISTA


apresentação do projecto

a falha de onde a luz 
de sónia baptista com francisco goulão
24 a 27 março / 21:30h
rua das gaivotas / DNA
festival cumplicidades

foto, helena nogueira-silva



.