4.9.18
8.5.17
PONTO DE GRAVIDADE
CICLO DE CONVERSAS ALEATÓRIAS COM INVESTIGADORES DE VÁRIAS ÁREAS
13 DE MAIO A 17 DE JUNHO
TODOS SÁBADOS ÀS 18H
Entrada Livre
13 MAIO | 18H
CSI: TOXOPLASMA - INVESTIGANDO CAUSA DE MORTE NO CONTEXTO
DA INFECÇÃO POR UM MUITO BEM-SUCEDIDO PARASITA. | JOANA LOUREIRO *
Na ofensiva contra o ataque pelos muitos micróbios que
nos infectam todos os dias, as células do nosso sistema imunitário empregam
inúmeras estratégias. Muitas vezes a estratégia escolhida por algumas das
nossas células é a morte. Irei discutir como o "suicídio celular” é um
beco sem saída para a célula mas talvez uma forma de limitar a infecção e
proteger o bem maior do organismo.
* Cresceu em Várzea de Ovelha e Aliviada, uma pequena
freguesia de Marco de Canaveses, potencialmente reconhecida apenas por ser a
terra natal de Carmen Miranda, uma prima de Antero Loureiro, avô paterno da
Joana. Aos 21 anos é aceite no Programa Gulbenkian de Doutoramento de
Biomedicina e ruma aos Estados Unidos, à Universidade de Harvard e depois ao
MIT, para estudar o citomegalovirus humano. Parte para a Universidade
Rockefeller em Nova Iorque para fazer um pos-doc. Desta vez para estudar o
vírus da hepatite C. Em Abril de 2014 Joana regressa a Portugal ao Instituto
Gulbenkian de Ciência, desta feita estudando como interage com o sistema
imunitário o parasita Toxoplasma gondii.
20 MAIO | 18H
MADE
IN CHINA: THE INPUT FEEDER OF THIS MACHINE | ANA PEREIRINHA *
Nesta
conversa vou falar sobre a nova poesia proletária digital e o que se esconde
nas costuras dos nossos artefactos Made in China.
* trabalha em edição desde
1999 e é actualmente editora de autores portugueses na Editorial Planeta.
Integra a direcção da Galeria Monumental, em Lisboa. Mestre em Literatura e
Cultura Portuguesa pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
Nova de Lisboa com uma dissertação sobre a obra de Maria Gabriela Llansol
(1993). Autora da «Biografia Cronológica» de Alexandre O’Neill incluída na
edição da sua Poesia Completa da IN-CM. Doutoranda, desde 2016, do Programa em
Teoria da Literatura da FLUL.
27 MAIO | 18H
TRUQUES E INUTILIDADES | NUNO AMADO *
Em Kafka, parece haver uma equivalência entre a necessidade de escrever e a
necessidade que alguns dos protagonistas dos seus contos têm de exercer as
actividades inúteis para as quais parecem ter vocação. O protagonista de “Investigações
de um cão” não é capaz de renunciar àquilo para que está vocacionado, o que
parece conduzi-lo a uma vida inútil. Tentarei mostrar que, mediante a
aprendizagem de certos truques, é possível a este protagonista remediar a
inutilidade para a qual nasceu vocacionado.
* Doutorou-se no Programa em Teoria da Literatura (Universidade de Lisboa),
com uma dissertação sobre Fernando Pessoa. Completou o seu Mestrado em 2008,
também no Programa em Teoria da Literatura, com uma dissertação sobre Franz
Kafka. Colabora regularmente com o projecto “Estranhar Pessoa: um Escrutínio
das Pretensões Heteronímicas”, e os seus principais interesses são Literatura,
Filosofia, e as obras de Pessoa, Kafka e Hemingway.
3 JUNHO | 18H
PORTUGAL E O MUNDO | ANTÓNIO RAIMUNDO *
Apesar das suas limitações internas, Portugal dispõe de relações
externas relativamente extensas e dinâmicas, centradas em três dimensões
principais: a Europa, o Atlântico e o Mundo Lusófono. A intervenção fará um
balanço geral da evolução das relações externas portuguesas no período
democrático e dos principais desafios que enfrenta presentemente.
* é investigador no
Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa e
no Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho.
Doutorou-se em 2012 em Relações Internacionais pela London School of Economics
and Political Science. Trabalha sobre mudança e continuidade nas relações
internacionais, integração regional, política externa, e relações
pós-coloniais.
10 JUNHO | 18H
“CENAS COM PLANTAS” | ANTÓNIO GOUVEIA * &
MARIA SEQUEIRA MENDES *
As plantas são, com
alguma frequência, uma personagem secundária nos mais variados enredos
teatrais. Servem para cortejar donzelas, para envenenar ou curar reis, para
drogar ou fazer sonhar amantes. Nesta conversa António & Maria respondem à
botânica e ao teatro, falando sobre cenas de corte, de sexo e de morte.
* É diretor do Jardim Botânico da
Universidade de Coimbra e investigador da Cátedra UNESCO em Biodiversidade e
Conservação para o Desenvolvimento
Sustentável. Doutorado em Ecologia, os seus interesses de investigação abrangem a diversidade e ecologia das plantas, a história e comunicação da ciência.
Sustentável. Doutorado em Ecologia, os seus interesses de investigação abrangem a diversidade e ecologia das plantas, a história e comunicação da ciência.
* É professora adjunta na Escola Superior de Teatro e
Cinema. Doutorou-se no Programa em Teoria da Literatura (Universidade de
Lisboa). De momento, encontra-se a ler tudo o que encontra sobre lisonja para
no futuro escrever um livro aborrecido sobre o tema.
17 JUNHO | 18H
A IMAGEM QUE ACERTA: SOBRE A PRESENÇA DE ESPÍRITO DO JOGADOR | NÉLIO
CONCEIÇÃO *
Trata-se de repensar a questão do jogo e a sua pertinência estética. O
gesto e o corpo do jogador podem ser vistos como um mecanismo, ou talvez como
um palco, onde a presença de espírito é posta ao serviço da criação.
* concluiu a licenciatura em Filosofia pela Universidade
de Coimbra em 2005. Posteriormente, leccionou no ensino secundário. Em 2013,
concluiu um doutoramento em Estética, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
da Universidade Nova de Lisboa, com uma tese que desenvolve as relações entre
filosofia e fotografia. Nesta mesma faculdade é investigador no AELab
–Laboratório de Estética e de Filosofia das Práticas Artísticas do IFILNOVA –
Instituto de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa. Actualmente desenvolve
um projecto de pós-doutoramento sobre as relações entre arte, jogo e imagem,
explorando as ramificações filosóficas e artísticas da obra de Walter Benjamin.
É autor da novela Cenários, publicada em 2008. Tem colaborado em projectos de
fotografia e em publicações de carácter literário e ensaístico.
24.2.17
ACOLHIMENTO
PARQUE TEMÁTICO
Vasco Araújo
Inauguração:
4 de Março de 2017, 17h30
4
de Março a 21 de Abril de 2017-->
Quinta a
Sábado das16h às 20h
No dia 4 de Março de 2017, pelas 17h30, o Espaço Cão Solteiro inaugura Parque Temático, de Vasco Araújo, que apresenta uma obra em vídeo com o mesmo nome - objecto de censura no ano de 2016, por parte da Fundação Bissaya Barreto. Tendo sido desbloqueada esta situação no início de 2017, mostra-se agora a versão original tal como todo o processo anterior.
1.2.17
ACOLHIMENTO . PERFORMANCE
A
BONECA DE PORCELANA, A PEQUENA
AMAZONAS E O OPOSITOR DEFICIENTE
AMAZONAS E O OPOSITOR DEFICIENTE
LARA BOTICÁRIO
10 de Fevereiro – sexta das 17h às 19h30 (Parte I)
11 a 18 Fevereiro - na montra (Parte II)
18 de Fevereiro – sábado às 19h30 (Parte III)
Rua Poço dos Negros 120
entrada livre
Inspirado numa vida quotidiana, de fervorosas convicções
e comoções, que frequentemente reúne experiências,
fragmentos de vida, memórias,
a
Boneca de Porcelana, a Pequena Amazonas e o Opositor Deficiente, funciona
como um de trabalho próximo do biográfico, onde a fronteira entre o factual e a
ficção se dissipa com o passar de um tempo.
Lara Boticário (PT) vive e trabalha em Lisboa. Licenciou-se em Pintura na Escola de Tecnologias Artísticas de Coimbra (ARCA-ETAC) em 2000; no mesmo ano entrou no curso de Design Gráfico na escola ETIC em Lisboa. Entre 2003 e 2007, frequentou o programa Independent Studies na MAUMAUS - School of Visual Arts, em Lisboa. Em 2008, estudou na Malmö Art academy e mais tarde completou o Master of Fine Arts no Dutch Art Institute em Arnhem, Holanda. A artista já expôs e performou em Viena, Lisboa, Porto, Nottingham, Malmö, Teerão, Dakar, Madrid, Bilbao, Suiça, Roterdão, Arnhem, Islândia e São Paulo.
Mais info: https://laraboticario.wo rdpress.com
Performance desenvolvida em residência na FAAP - Fundação
Armando Alvares Penteado, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e apresentada
em São Paulo (FAAP) e em Bruxelas (Les Ateliers Claus).
Agradecimentos: Cão Solteiro, Joana Dilão, Susana
Pedrosa, Ana Monteiro, Inês Brito, Rui Vilela, Maria Braga
ACOLHIMENTO
REWIND
Nuno Fonseca & Paula Garcia
Temps d'Images Lisboa 2016
Espetáculo, estreia absoluta
"Viver é passar de um espaço para outro, tentando, tanto quanto possível, não colidir", Georges Perec em Espèces d'espaces
A exploração dos espaços é virtualmente infinita e feita em todas as direcções. Porém cada um dos percursos deixa um rasto que lentamente se desvanece. E o desaparecimento desse rasto revela uma lei oculta que rege a história do universo, das vidas e das acções dos homens e das mulheres: a entropia. Embora invisível, ela manifesta-se em cada movimento, em cada um dos gestos daqueles que procuram passar de um espaço para outro evitando a inevitável colisão.
Criação - Nuno Fonseca & Paula Garcia
Interpretação - Paula Garcia e Sónia Baptista
Texto - Nuno Fonseca, Paula Garcia, Sónia Baptista e excertos de A Tragédia de Macbeth de Fernando Villas-Boas
Sonoplastia - Nuno Fonseca
Luz - Raquel Melgue
Vídeo - André Godinho e João Maio Pinto
Design gráfico - João Maio Pinto
Produção - Cedro Plátano
Coprodução - Temps d’Images Lisboa / DuplaCena
Apoios e parcerias - Teatro Cão Solteiro, Pólo Cultural Gaivotas Boavista
Agradecimentos - Paula Sá Nogueira, Daniel Makosch, Teatro Praga.
duplacena@duplacena.com | Telf. 213465117 (14h às 18h)
Programa completo: http:// www.tempsdimages-portugal.c om/2016/programa/ total.html
Espetáculo, estreia absoluta
"Viver é passar de um espaço para outro, tentando, tanto quanto possível, não colidir", Georges Perec em Espèces d'espaces
A exploração dos espaços é virtualmente infinita e feita em todas as direcções. Porém cada um dos percursos deixa um rasto que lentamente se desvanece. E o desaparecimento desse rasto revela uma lei oculta que rege a história do universo, das vidas e das acções dos homens e das mulheres: a entropia. Embora invisível, ela manifesta-se em cada movimento, em cada um dos gestos daqueles que procuram passar de um espaço para outro evitando a inevitável colisão.
Criação - Nuno Fonseca & Paula Garcia
Interpretação - Paula Garcia e Sónia Baptista
Texto - Nuno Fonseca, Paula Garcia, Sónia Baptista e excertos de A Tragédia de Macbeth de Fernando Villas-Boas
Sonoplastia - Nuno Fonseca
Luz - Raquel Melgue
Vídeo - André Godinho e João Maio Pinto
Design gráfico - João Maio Pinto
Produção - Cedro Plátano
Coprodução - Temps d’Images Lisboa / DuplaCena
Apoios e parcerias - Teatro Cão Solteiro, Pólo Cultural Gaivotas Boavista
Agradecimentos - Paula Sá Nogueira, Daniel Makosch, Teatro Praga.
duplacena@duplacena.com | Telf. 213465117 (14h às 18h)
Programa completo: http://
ISTO É UMA TRAGÉDIA
CÃO SOLTEIRO & VASCO ARAÚJO
17 A 20 NOVEMBRO 2016
MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL
Há um certo entendimento poético do mundo,
eventualmente maioritário, que descreve a existência humana e as
relações entre pessoas como um desencontro absurdo. As pessoas não se
percebem nem percebem o que vêem, tudo nos escapa, seremos sempre
insuficientes, estaremos sempre solitários, etc. Perante a dificuldade
sugere-se que mais vale o silêncio ou que calar-se será o melhor modo de
descrever a existência.
Isto é uma tragédia escolhe um outro ponto de vista. Os dias são o que são, as conversas são o que são. Não existem entendimentos perfeitos e portanto os imperfeitos também não. Isto é isto. Perante a evidência mais vale conversar, falar sem fim, sem interrupção, sem consequência ou finalidade. Nada fica.
Em Isto É Uma Tragédia tudo o que há para ver está à mostra. Não se esconde o final para o largar no final, nem a identidade para a revelar no momento certo, não se usam mistérios, não se fazem revelações.
O desafio deste espetáculo é desaparecer como a vida.
Um espectáculo de Cão Solteiro & Vasco Araújo em colaboração com
José Maria Vieira Mendes, construído por Daniel Worm D’Assumpção, Emídio
Buchinho, Joana Dilão, Maria Sequeira Mendes, Mariana Sá Nogueira, Nuno
Fonseca, Patrícia da Silva, Paula Sá Nogueira, Raimundo Cosme e Sónia
Baptista.Isto é uma tragédia escolhe um outro ponto de vista. Os dias são o que são, as conversas são o que são. Não existem entendimentos perfeitos e portanto os imperfeitos também não. Isto é isto. Perante a evidência mais vale conversar, falar sem fim, sem interrupção, sem consequência ou finalidade. Nada fica.
Em Isto É Uma Tragédia tudo o que há para ver está à mostra. Não se esconde o final para o largar no final, nem a identidade para a revelar no momento certo, não se usam mistérios, não se fazem revelações.
O desafio deste espetáculo é desaparecer como a vida.
João Calixto, Mestra Rosário Balbi, Nuno Tomaz, NTheias.
Agradecimentos: Fundação Calouste Gulbenkian, Culturgest, Companhia Olga Roriz, Rute Reis – ESTC, Digiset, Alice e João Brandão, Diogo Melo, Filipe Pereira, Lara Morais, Matias Braga, Tiago Jónatas.
Co-produção Cão Solteiro e Maria Matos Teatro Municipal
Cão Solteiro é uma estrutura financiada por República Portuguesa | Cultura e Direção-Geral das Artes
2.4.16
CÃO SOLTEIRO . CICLO DE CONVERSAS
CÃO SOLTEIRO
PONTO DE GRAVIDADE
CICLO DE CONVERSAS ALEATÓRIAS COM INVESTIGADORES DE VÁRIAS ÁREAS
2 DE ABRIL A 7 DE MAIO
TODOS SÁBADOS ÀS 18H
Entrada Livre
Como tomamos decisões e o que é uma boa decisão? De que modo nos ajudam as
gargalhadas enlatadas numa série? Trabalhamos em prol da posteridade ou
procuramos a todo o custo despromover-nos e evitar ser lembrados? Como nos
ensinam os jogos de computador a pensar? Quando devemos rejeitar a influência e
a amizade de algumas pessoas? Estes são os temas do ciclo de conversas que se
inicia no sábado, dia 2, às dezoito, no Cão Solteiro.
2 ABRIL | 18h
DECISÕES | JOANA SÁ*
Todos os dias temos de
tomar decisões, muitas das quais inconscientes. Inconscientes são também muitas
vezes as decisões que são tomadas por nós. Mas o que quer dizer tomar uma boa
decisão? Que tipo de informação é necessária?
Durante esta conversa
iremos tentar convencer-nos de que saber fazer (algumas) contas é muito útil. E
que o método científico nos pode ajudar a resolver questões tão fundamentais
como: Valerá a pena fazer um desvio para ir a uma bomba de gasolina mais
barata? E se a fila tiver 5 carros? Qual é a melhor altura do ano para procriar
em Portugal? E na Indonésia?
Se tivermos tempo, também
podemos falar sobre eleições, decisões políticas e tentar perceber se o Maduro
está certo e se a CIA matou o Chávez e deu cancro ao Lula e à Dilma.
* Entrou para o Programa
Gulbenkian de Doutoramento em Biomedicina e desenvolveu a sua tese de
doutoramento na Universidade de Harvard, nos EUA. É coordenadora do Programa de
pós-graduação Ciência para o Desenvolvimento e investigadora independente no
Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) desde 2011, onde o seu grupo de investigação
se dedica a perceber como utilizar o método científico para melhorar o processo
decisório, principalmente em política.
9 ABRIL – 18h
GARGALHADAS ENLATADAS:
QUE FELICIDADE! | CATARINA MOURA*
Apesar de serem
frequentemente associadas a sitcoms de fraca qualidade, as gargalhadas
enlatadas nunca foram completamente afastadas da televisão: afinal, é um
descanso sabermos quando temos que rir. Há nelas qualquer coisa de sociedade da
produção, pelo menos em dois aspectos: a infinita reprodução do mesmo som
maquinal (apesar de muitas vezes originado em audiências de pessoas), e a
camada de felicidade que acrescentam aos programas. Alguns produtos televisivos
recusam-nas, elas não estão na sua filosofia. Acontece no The Office (UK)
porque, como nos explica o mockumentary de Ricky Gervais e Stephen Merchant, a
vida não é assim tão engraçada.
* É licenciada em
Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da
Universidade Nova de Lisboa, onde fez ainda uma pós-graduação em Artes da Escrita
e termina agora o Mestrado em Estudos Ingleses e Norte-Americanos. Ao mesmo
tempo, é jornalista freelancer para o Público, na secção de Cultura.
16 ABRIL | 18h
FALSIFICAÇÕES EM ARTE |
TERESA GONÇALVES*
Saber que uma obra de
arte é falsa influencia a nossa opinião acerca dessa obra e tem consequências
importantes na vida das pessoas que se interessam por arte.
* Nasceu, estudou e vive
em Lisboa. É a autora de Fakes in Art (2013), edição da sua tese de
doutoramento(FLUL). Interessa-se por cinema, estética, música e discussões em
que problemas prosaicos dão origem a investigações improváveis.
23 ABRIL | 18h
A POSTERIDADE SEGUNDO
ALEXANDRE O’NEILL | JOANA MEIRIM *
A conversa tem como ponto
de partida as diferentes formas como os poetas lidam com as ambições literárias
e como encaram a posteridade. Uns têm esperança de que a fama póstuma
recompense os silêncios dos contemporâneos; outros parecem ter a certeza de que
o futuro garante a sua celebridade, escrevendo uma obra como quem escreve uma
carta à posteridade; e alguns desvalorizam a ideia de um plano que assegure a
sua fama póstuma. É sobre este último grupo que a conversa vai incidir tomando
como exemplo o caso do poeta Alexandre O’Neill. O projecto poético de O’Neill
visa a despromoção de si e dos outros, fazendo poemas “sem intenção de
publicidade” e considerando que a sua mortalidade humana e literária são uma e
a mesma coisa.
* Doutorou-se em Teoria
da Literatura (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) com uma tese
sobre diferentes maneiras de encarar a posteridade, estudando os casos de Jorge
de Sena e de Alexandre O’Neill. É investigadora do Centro de Estudos de
Comunicação e Cultura da Universidade Católica Portuguesa e professora de
Português no Ensino Secundário.
30 ABRIL | 18h
A ARTE DE RECUSAR AMIGOS
| MARIA SEQUEIRA MENDES*
Quando, em 1937, o livro How to Make Friends and Influence People
foi publicado, ninguém esperava um grande sucesso de vendas. A obra de Dale
Carnegie pretende “ajudar-nos a fazer amigos rapidamente e com facilidade, bem
como a aumentar a nossa popularidade, influência e prestígio”. Mas serão estes
propósitos desejáveis? Note-se que bons reis e heróis têm amigos fiéis,
enquanto os vilões costumam ter e ser maus amigos (tantas vezes mascarados de
pessoas afáveis). Os leitores de romances sabem que devem duvidar de algumas
personagens assim que elas aparecem – como sucede com Long Silver John, em Treasure Island, cuja “silvered tongue”
indicia perigosos traços de personalidade. A ficção é bem melhor do que a vida
neste aspecto, dado que os nomes das pessoas que nos rodeiam não parecem
revelar características particulares sobre a sua personalidade. Daí resulta a
necessidade de perceber 1) em que consiste a arte de fazer amigos, 2) como
distinguir amigos de inimigos, e 3) defender (contra Carnegie) que em muitos
casos recusar a amizade e a influência de algumas pessoas é absolutamente
imprescindível.
* É professora adjunta na
Escola Superior de Teatro e Cinema. Doutorou-se no Programa em Teoria da
Literatura, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. De momento,
encontra-se a ler tudo o que encontra sobre lisonja para no futuro escrever um
livro aborrecido sobre o tema.
7 MAIO| 18h
PLAYSTATION | NUNO FONSECA*
De Bertie the Brain
(1950) ao Minecraft (2011) ou às mais recentes aplicações lúdicas para
smartphone, sucessivas gerações de jogadores puderam crescer imersas em
universos digitais revelados por ecrãs de raios catódicos e telas de cristais
líquidos, onde podiam combater inimigos pixelizados, competir com algoritmos
resilientes, representar personagens cintilantes em narrativas labirínticas ou
gerar mundos de areia ubíqua, bastando para isso premir dois ou três botões,
agitar um 'joystick' ou fazer deslizar os dedos em superfícies acrílicas. Essa experiência,
feita de sensações visuais, auditivas e hápticas, de percepções e acções
ergódicas, mas também de fluxos de energia libidinal e libertação de
endorfinas, serviu para nos treinar em processos de pensamento e acção que
contaminaram muitas outras esferas do nosso quotidiano, de tal modo que se pôde
começar a falar, a determinada altura, de ludificação da cultura.
Nesta conversa propõe-se
discutir recursos e processos lúdicos nas práticas artísticas contemporâneas
que convocam e revocam as experiências estéticas dos jogos de computador.
* É investigador do
Instituto de Filosofia da Nova e tem leccionado no departamento de Ciências da
Comunicação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de
Lisboa, a disciplina de “Retórica e Argumentação” (2012-2014). Doutorou-se, em
2012, na Universidade Nova de Lisboa em Filosofia, na especialidade de
Epistemologia e Filosofia do Conhecimento, trabalhando sobre questões de
representação e de percepção.
Com o Apoio da dgARTES |
REPÚBLICA PORTUGUESA Cultura
27.11.15
acolhimentos de dezembro
22 e 23 dezembro | 21h
FREDERICO SERRA
DIAGONAL
Esta apresentação informal não tem texto descritivo.
Um performer, cerca de uma hora.
Entrada Livre.
Um performer, cerca de uma hora.
Entrada Livre.
16 dezembro | 21.30h
SILLY SEASON
CONVERSA-AMENA-COM-OS-SILLYSEASON-SOBRE-PRADO-DE-FUNDO
Quase a chegar ao fim de 2015, nós os SillySeason, convidamo-vos a
participar num balanço final anual do que têm sido estes três últimos
anos de trabalho e criação. Quais as ideias, métodos e formas que temos
vindo a privilegiar, e todos os futuros projectos com que sonhamos. Uma
conversa com especial destaque para PRADO DE FUNDO, o nosso mais recente
projecto que conta com o apoio à criação da Direcção-Geral das Artes.
Aproveitamos para agradecer a todos os que têm vindo ter connosco ao
longo do tempo, por azar ou por convicção, e desejar-vos um Bom Ano de
2016!
5 e 6 dezembro | 21h
SARA LEITE
FOR MADMAN ONLY 1.0
THE ARTIST IS LONELY
reservas: 916 327 797
preço: 3€
.
19.11.15
em cena
.
Cão Solteiro & Companhia Nacional de Bailado
MORCEAU DE BRAVOURE
um espectáculo com a colaboração de André Godinho
em cena no Teatro Camões
ÚLTIMO FIM DE SEMANA !
quinta, sexta e sábado | 21h
domingo | 16h
.
2.11.15
acolhimento: Ricardo Santanna
.
Projecto Vernissage & Ricardo Santanna
Vernissage II
Exposição Colectiva de Fotografia, Vídeo e Curta-Metragem
5 a 8 Nov | 19h | entrada 2 €
dia 5 / quinta
Curta-metragem Duarte Coimbra
Fotografia Marta Jesus
dia 6/ sexta
Fotografia Carlota
Fotografia Patrícia Ferreira
Curta-metragem Duarte Coimbra
Fotografia Marta Jesus
dia 6/ sexta
Fotografia Carlota
Fotografia Patrícia Ferreira
dia 7/ sábado
Fotografia Alexandre Abreu
Documentário Rita Figueiredo
dia 8 /domingo
Curta-metragem Duarte Coimbra, Gonçalo Perestrelo e Ricardo Santanna
Vídeo Medalha d ́Ouro
Fotografia Rui Palm
.
30.10.15
acolhimento: Sónia Baptista /residência e apresentação
.
Programação do Festival Temps D'Images
DOIS ESPECTÁCULOS DE SÓNIA BAPTISTA
sexta, sábado e domingo
30 e 31 Out | 1 Nov
In the Fall the Fox, e na Queda Raposar
no cão solteiro às 19h
.
A Falha de onde a Luz
no alkantara às 21.30h
.
lançamento do Livro do raposar
bar irreal | 24 out.
INFORMAÇÕES E RESERVAS
E-mail: duplacena@duplacena.com // T.+351 213 465 117 (dias úteis das 10h00 às 18h00)
Preço: 5,00 €
Bilhete em conjunto para os dois espectáculos da Sónia Baptista apresentados no TDI: 8,00 €
E-mail: duplacena@duplacena.com // T.+351 213 465 117 (dias úteis das 10h00 às 18h00)
Preço: 5,00 €
Bilhete em conjunto para os dois espectáculos da Sónia Baptista apresentados no TDI: 8,00 €
.
.
14.9.15
28.6.15
parceria com a STET - Livros & Fotografias
.
EDIT – feira de edições de Lisboa
27 - 28 de Junho | Sábado - Domingo | 14 - 20h
Galeria Monumental - Campo Mártires da Pátria, 101
27 - 28 de Junho | Sábado - Domingo | 14 - 20h
Galeria Monumental - Campo Mártires da Pátria, 101
através da parceria com a STET - Livros & Fotografia
à venda Cadernos de Texto e Cadernos de Imagens, edições do Cão Solteiro
19.5.15
Espaço do Tempo / Montemor-o-Novo
.
cão solteiro & afonso cruz
ENCICLOPÉDIA: X
na
PT.15
Plataforma Portuguesa de Artes Performativas
5 de junho . 23.30h . convento da saudação
.
16.3.15
acolhimento
.
residência de criação / março
SÓNIA BAPTISTA
apresentação do projecto
a falha de onde a luz
de sónia baptista com francisco goulão
24 a 27 março / 21:30h
rua das gaivotas / DNA
festival cumplicidades
foto, helena nogueira-silva
.
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